Dudu Camargo e Rayane Figliuzzi em guerra em 'A Fazenda 17': acusações de preguiça, agressão e barraco geral

Entre 21 e 25 de novembro de 2025, o reality show A Fazenda 17 virou campo de batalha. O jornalista Dudu Camargo, de 38 anos, e a influenciadora Rayane Figliuzzi, de 29 anos, protagonizaram uma série de confrontos que iam desde acusações de preguiça até alegações de violência física — tudo dentro da fazenda em Itu, São Paulo. O clima ficou tão tenso que até os espectadores começaram a questionar: será que isso é entretenimento ou pura crueldade? O programa, transmitido pela Rede Record de Televisão, já estava sob pressão por sua atmosfera hostil, mas essa semana levou tudo a outro nível.

"Ela trabalho não quer" — A acusação que incendiou a fazenda

Durante sua passagem como Fazendeiro, Dudu Camargo não escondeu o desgaste com Rayane. Em vídeo divulgado pelo canal RECORD CABO VERDE em 17 de novembro, ele disparou: "Incomoda muito a atitude da Rane... Ela trabalho não quer. Tenho visto. Foi designada para o trato o tempo todo. O tempo todo se negando a fazer." A frase virou meme, mas escondia uma tensão maior: Rayane, segundo Dudu, recusava sistematicamente tarefas como cuidar de vacas e búfalos — atividades que, no universo do programa, são vistas como prova de caráter e resistência. A própria Rayane, em gravações do dia 21, chorava ao falar com a empresária Maria Eduarda Ferreira: "Por que ele fica se desfazendo de mim?". Maria respondeu sem rodeios: "Ele é muito sujo e você sabe disso."

"O Brasil gosta de mim, de você não" — O desafio que virou guerra

Na madrugada de 22 de novembro, a tensão explodiu. Rayane, ainda furiosa com as acusações, enfrentou Dudu no quarto da sede e lançou o desafio: "O Brasil gosta de mim, de você não." A resposta dele foi seca: "Falar até papagaio fala." Mas o que parecia uma briga de ego virou algo mais sério. Maria Eduarda, que assistia de perto, ironizou: "Ele não tem medo, não. Ele se caga." A cena, captada por câmeras escondidas, foi um dos momentos mais assistidos da temporada. A Roça, mecanismo de eliminação onde o público decide quem sai, passou a ser o palco principal da guerra. Rayane queria enfrentar Dudu lá — não por justiça, mas por vingança. E ele, ao contrário do que parecia, não recuou.

As marcas nas costas e a acusação de agressão

Na mesma noite de 22 de novembro, Rayane revelou marcas roxas nas costas e no braço a Dudu, que imediatamente questionou: "Essa sua coluna é da Baia, é?" Ela respondeu: "Não, a Carol me jogou da cama, machucou. Tá roxo, tá vendo?" A referência era à cirurgiã-dentista Carol Lekker, de 35 anos, que negou categoricamente as acusações. Mas o dano já estava feito. Dudu, por sua vez, relatou a Carol o que ouviu: "Aí ela disse: 'Eu tô com dor nas costas, dor na coluna... Isso aqui é porque a Carol me jogou da cama, aí eu machuquei.'" Carol ficou em silêncio. Não negou nem confirmou. Mas a imagem das marcas, divulgada pelo portal iBahia.com, circulou como prova. O público se dividiu: uns viam uma vítima; outros, uma manipuladora. O que não se discutia: havia algo errado ali.

Barraqueira geral: quando a guerra se espalhou

Barraqueira geral: quando a guerra se espalhou

Em 25 de novembro, o caos chegou ao ápice. Carol Lekker começou uma discussão com o estilista Walério Araújo, de 33 anos, acusando-o de falar mal das pessoas pelas costas. Rayane, aliada de Walério, entrou na briga e passou a atacar a peoa Saory Cardoso, de 27 anos. Carol, então, voltou a atacar Rayane — e o confronto virou uma tempestade de gritos, lágrimas e acusações cruzadas. Ninguém saiu ileso. O que começou como um conflito entre dois peões virou uma guerra de facções. A produção, que até então mantinha distância, teve que intervir. O silêncio da equipe foi mais assustador do que qualquer grito.

Por que isso importa? O preço do entretenimento

O A Fazenda 17 é um fenômeno. Produzido pela Rede Record de Televisão com sede em São Paulo, o programa oferece R$ 1,5 milhão ao vencedor — e exige, em troca, que os participantes se exponham até o limite. Mas quando o entretenimento vira abuso? Quando a pressão para criar drama supera a responsabilidade ética? Ainda que o público goste de ver brigas, a linha entre realidade e manipulação está cada vez mais tênue. Em 2021, o programa foi alvo de investigação por assédio. Em 2023, houve denúncias de negligência médica. Agora, em 2025, temos alegações de agressão física entre peões — e ninguém foi afastado. Isso não é só entretenimento. É um reflexo de como nossa cultura tolera violência quando está em tela.

O que vem aí? A Roça e o futuro dos acusados

O que vem aí? A Roça e o futuro dos acusados

A próxima Roça, marcada para 27 de novembro, será decisiva. Se Rayane enfrentar Dudu, será o clímax da temporada. Se ela for eliminada antes, o público vai acusar a produção de favorecimento. Se Dudu sair, a narrativa de "líder autoritário" se consolida. Carol Lekker, por sua vez, ainda não foi questionada oficialmente sobre as marcas. E Walério? Ele continua calado, mas sua aliança com Rayane pode ser sua salvação — ou sua sentença. Enquanto isso, a Rede Record de Televisão mantém silêncio. Apenas os vídeos no RecordPlus.com continuam sendo vistos — milhões de vezes. O programa está mais popular do que nunca. Mas será que isso é sucesso? Ou é desespero coletivo?

Frequently Asked Questions

Rayane Figliuzzi realmente foi agredida por Carol Lekker?

Carol Lekker negou publicamente as acusações, mas as marcas roxas nas costas de Rayane foram documentadas por câmeras da produção e confirmadas por outros peões. A produção não investigou oficialmente o caso, e até agora não houve intervenção médica ou psicológica pública. A ausência de ação gera dúvidas sobre o protocolo de segurança do programa.

Por que Dudu Camargo foi tão duro com Rayane?

Como Fazendeiro, Dudu tinha poder de designar tarefas e responsabilidades. Ele alega que Rayane recusou trabalho repetidamente, o que, no contexto do programa, é visto como desrespeito à estrutura da fazenda. Mas críticos apontam que ele usou sua posição para humilhá-la publicamente, algo que já aconteceu em outras edições com outros participantes — e que a produção nunca puniu.

O que é a Roça e como ela funciona em 'A Fazenda 17'?

A Roça é o mecanismo de eliminação do programa, onde os telespectadores votam para decidir qual peão sai. O Fazendeiro e o Super Paiol indicam dois candidatos, e o público decide. Nesta edição, a Roça tornou-se um campo de batalha política: quem é popular, quem é odiado, quem tem aliados. Rayane e Dudu estão no centro desse jogo — e o voto do público pode ser o único juiz que ainda importa.

A Record TV vai tomar alguma medida contra os envolvidos?

Até agora, nenhuma medida formal foi anunciada. A Rede Record de Televisão mantém o silêncio, como fez em casos anteriores de conflitos. Especialistas em direitos humanos alertam que isso pode configurar negligência, já que o programa exige confinamento e exposição emocional extrema. A ausência de protocolos claros de proteção aos participantes é uma falha estrutural.

Por que esse conflito está tão popular?

Porque toca em algo profundo: a desigualdade de poder, o bullying disfarçado de realidade e a forma como a sociedade consome sofrimento alheio. Rayane é vista como vítima ou vilã? Dudu, como líder ou opressor? A resposta depende do espectador — e é exatamente isso que mantém o programa no topo das audiências. O drama não é inventado. É real. E isso assusta — e atrai.

Qual é o prêmio e quantos participantes ainda estão na disputa?

O prêmio é de R$ 1,5 milhão, e ainda restam 12 dos 16 participantes originais. Entre eles estão profissionais de áreas distintas: jornalistas, empresários, cirurgiãs e estilistas. A diversidade de perfis aumenta as tensões — e as alianças. Ainda assim, o foco está em Dudu e Rayane. O resto parece apenas fundo de cena.

7 Comentários

  • Joseph Etuk

    Joseph Etuk

    novembro 27, 2025

    Isso aqui é reality? Parece um hospital psiquiátrico com câmeras.

  • Guilherme Barbosa

    Guilherme Barbosa

    novembro 28, 2025

    Claro que a produção montou tudo. Cadê as gravações do antes e depois? Tudo foi editado pra deixar a Rayane como vilã e o Dudu como herói. Eles sabem que o público ama drama, então injetam veneno na comida, colocam microfones escondidos nos travesseiros... Tudo é planejado. Já vi isso na 15, na 12, na 9. É o mesmo roteiro com troca de nome. E a Record? Tá rindo no banco dos fundos com o dinheiro sujo.

  • diana cunha

    diana cunha

    novembro 29, 2025

    Eu não acho que ela é fraca, mas também não acho que ele tá errado em querer que todo mundo trabalhe. A fazenda é isso, né? Se você entra, tem que pegar no pesado. Mas o jeito que ele faz... tipo, ele fala como se fosse um general com um soldado que não quer lutar. E aí ela tá chorando, ele tá de braços cruzados... É triste, mas é real. Só que o pior é quando a produção deixa isso rolar. Eles não intervêm porque querem ver sangue. É como assistir um cachorro brigando e só filmar.


    Eu vi o vídeo das marcas. Ela tá com um roxo no braço que não parece de queda. Mas e se for mentira? E se ela tá usando isso pra ganhar simpatia? E se ele tá só cansado de ser o vilão? Não sei mais o que acreditar. Só sei que isso tá me deixando doente.

  • Dárcy Oliveira

    Dárcy Oliveira

    novembro 30, 2025

    Isso aqui não é reality, é tortura com audiência. Eles não são peões, são reféns. A produção tá usando a dor deles pra vender anúncio. Rayane tá assustada, Dudu tá esgotado, Carol tá em silêncio porque sabe que falar é pior. E ninguém faz nada. Porque se a gente fizer, o programa acaba. E aí quem perde? O público, que tá viciado nisso. Mas quem ganha? A Record. Eles já sabem que o próximo ano vai ser ainda pior. E nós? Nós vamos continuar assistindo. Porque é mais fácil julgar do que sentir.

  • Fabrício Cavalcante Mota

    Fabrício Cavalcante Mota

    novembro 30, 2025

    Brasil é isso mesmo. O povo adora ver mulher fraca chorando e homem forte mandando. Se fosse um homem dizendo que outro não trabalha, todo mundo diria que era normal. Mas como é uma mulher? Ah, é vítima. Não é. Ela tá jogando o jogo dela. E ele tá jogando o dele. A única coisa errada aqui é a gente achar que isso é entretenimento. É cultura de ódio. E aí vem o pessoal do sul dizendo que o norte é violento. Meu Deus, olha pra dentro da sua casa primeiro.

  • Luciana Silva do Prado

    Luciana Silva do Prado

    dezembro 1, 2025

    É curioso como o público se divide entre ‘vítima’ e ‘opressor’ como se fosse um filme de Hollywood. Mas ninguém pergunta: quem assinou o contrato? Quem autorizou a exposição emocional extrema? Quem garantiu o suporte psicológico? Ninguém. Porque a produção não é uma empresa de entretenimento - é um laboratório de sofrimento com patrocínio da Coca-Cola. E nós? Nós somos os voluntários que pagam para ver. É um culto moderno: o sacrifício humano como arte.

  • Victor Degan

    Victor Degan

    dezembro 2, 2025

    Galera, eu tô aqui de pé no meio disso tudo e só quero dizer uma coisa: isso aqui não é só um programa. É um espelho. A gente vê Dudu e vê o chefe que a gente odeia no trabalho. A gente vê Rayane e vê a colega que a gente achava que era preguiçosa, mas depois descobriu que ela tava se matando por dentro. A gente vê Carol e vê o amigo que nunca fala nada, mas tudo que ele faz é silenciosamente cruel. A gente vê a produção e vê o sistema que nos ensina que drama é sucesso. E aí a gente clica em ‘assistir mais’. Porque no fundo, a gente tá com medo de ser o próximo. E não queremos admitir.


    Se a gente parasse de assistir, isso acabaria. Mas a gente não quer parar. Porque é mais fácil julgar do que se perguntar: e se eu fosse um deles? E se eu fosse o que tá sendo criticado? E se eu fosse o que tá criticando? Aí a gente não sabe mais quem é o vilão. E aí a gente só vê o que quer ver. E aí a gente vira parte do problema.