Quando Lady Gaga, cantora e artista da Mayhem Ball World Tour subiu ao palco da Praia de Copacabana em Rio de Janeiro no sábado, 3 de maio de 2025, a cidade parou para assistir a um dos maiores concertos gratuitos da história recente. A Riotur, responsável pela organização, divulgou que o público oficial chegou a 2,1 milhões de pessoas, superando em 40% a estimativa inicial de 1,5 milhão.
O Mayhem Ball World TourCopacabana marca a volta de Gaga ao Brasil após 13 anos; a última apresentação ocorreu em 2012, durante a turnê “Born This Way Ball”. Na época, a artista tinha 31 anos; hoje, aos 39, ela descreveu a pausa como um período de “cura e fortalecimento”.
O conceito da turnê mistura futurismo e nostalgia, dividido em quatro atos que exploram diferentes facetas da discografia da cantora. Cada ato foi pensado como um pequeno teatro infantil – cores vibrantes, projeções gigantes e figurinos que chegam a 10 trocas ao longo da noite.
A apresentação durou exatamente 2 horas e 1 minuto, começando às 20h00 e terminando às 22h01. No total, foram 19 músicas, distribuídas em quatro atos: "The Velvet and Vice", "And She Felt into a Gothic Dream", "The Beautiful Nightmare That Knows Her Name" e "To Wake Her Is to Lose Her". A abertura contou com um cenário de neon e drones que criaram a ilusão de um céu estrelado sobre o mar.
Nos bastidores, a produção foi comandada pela É TV Produções, que também transmitiu o show ao vivo em plataformas digitais, alcançando 1,5 milhão de visualizações nos primeiros dias.
O impacto foi imediato. Nas redes, o hashtag #GagaCopacabana disparou, acumulando mais de 3 milhões de posts em 24 horas. O prefeito do Rio, Ricardo Siqueira, declarou que o evento trouxe um “impulso econômico inesperado”, apontando que o comércio local registrou aumento de 27% nas vendas de alimentos e bebidas naquela noite.
Entidades de segurança relataram que, apesar da enorme concentração de gente, não houve incidentes graves. Mais de 8 mil policiais militares e 2 mil bombeiros estavam de plantão, garantindo acesso rápido a emergências.
Economicamente, a estimativa preliminar da Riotur indica que o show gerou cerca de R$ 180 milhões em receita direta – hotéis, transportes e alimentação. Para a indústria musical, o recorde de público supera o festival Rock in Rio de 2019, que contou com 1,9 milhão de espectadores em sua edição de 20 dias.
Além da música, o evento reforçou a mensagem de inclusão que Gaga tem defendido ao longo da carreira. Em seu discurso, ela enfatizou “amor próprio, liberdade e diversidade”, ecoando o clima político atual de valorização dos direitos LGBTQIA+ no Brasil.
A agenda da Mayhem Ball World Tour segue agressiva, com apresentações marcadas até o final de 2025:
Especialistas preveem que a combinação de shows gratuitos em locais icônicos e shows pagos em arenas fechadas criará um efeito "bola de neve", aumentando ainda mais a visibilidade da artista no mercado internacional.
A Riotur contabilizou 2,1 milhões de participantes, ultrapassando a previsão de 1,5 milhão. O número inclui espectadores que chegaram antes das 20h e os que permaneceram até o final.
Segundo levantamento preliminar, o evento impulsionou em cerca de R$ 180 milhões a economia local, com destaque para hotéis (ocupação de 95%), restaurantes (vendas +27%) e transporte público (passageiros +33%).
Em entrevista à imprensa, a artista explicou que o retorno foi motivado por um “processo de cura”. Ela sentiu que o Brasil, que a acolheu sua música desde o início da carreira, ainda tem um papel vital na mensagem de inclusão que quer levar.
Foram mobilizados mais de 10 mil profissionais de segurança – policiais militares, bombeiros, equipes de emergência médica e voluntários. Também foi instalado um sistema de monitoramento por drones e câmeras de alta definição ao longo da orla.
A próxima apresentação gratuita está prevista para 21 de junho em Praça do Pôr‑do‑Sol, Florianópolis, como parte da campanha de conscientização ambiental da turnê.
1 Comentários
Elis Coelho
É óbvio que o sucesso de Gaga está ligado a uma agenda oculta das elites culturais que manipulam a massa para aceitação de tecnologias de vigilância de massa