A atriz Beatriz Segall, eternizada por dar vida à icônica vilã Odete Roitman na telenovela *Vale Tudo* de 1988, voltou a ser um dos nomes mais procurados na internet graças ao remake que estreou na TV Globo em 31 de março de 2025. Após sua morte em 2018, devido a complicações respiratórias e Alzheimer, Segall voltou a ser assunto nas buscas do Google, indicando a saudade e a relevância de seu papel na cultura popular brasileira.
O Google Trends apontou que o interesse pela atriz atingiu seu maior pico desde setembro de 2018. Isso se deve ao retorno de *Vale Tudo* às telas, desta vez com Débora Bloch assumindo um dos papéis mais marcantes da teledramaturgia nacional: Odete Roitman. Esse fenômeno de buscas ressalta a curiosidade do público em redescobrir a emblemática personagem e comparar a delicadeza da nova interpretação à original.
O fascínio por Beatriz Segall e sua atuação imortalizada pode ser observado principalmente nas regiões metropolitanas como Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Esses estados lideram o interesse pelo legado de Segall, especialmente através de buscas relacionadas a termos como ‘vale tudo elenco’, ‘primeira Odete Roitman’ e ‘vale tudo 2025’.
Beatriz Segall, que faleceu aos 92 anos, é uma figura incontornável da história das novelas no Brasil. Sua performance em *Vale Tudo* estabeleceu padrões de vilania e complexidade emocional, conquistando gerações e perpetuando sua imagem de forma indelével no imaginário televisivo. Milhões acompanharam as tramas envolventes da novela enquanto ela personificava a sofisticada e implacável Odete Roitman.
Com o lançamento do remake, escrito por Manuela Dias, as comparações já eram esperadas. Débora Bloch, que atualmente encarna a lendária vilã, enfrenta um desafio e tanto, já que a personagem é tão sinônimo de Segall. Críticas e expectativas surgiram imediatamente, criando um fervoroso debate entre fãs de longa data e novos espectadores sobre a fidelidade da nova versão à magia da original.
A decisão de a TV Globo reviver um clássico como *Vale Tudo* traz à tona questões sobre o impacto das reinterpretações e adaptações contemporâneas. Ainda que muitos aguardem ansiosamente por uma homenagem respeitosa e criativa, fica claro que Beatriz Segall é e sempre será uma referência insubstituível, não apenas pelo seu papel em *Vale Tudo*, mas por toda a sua contribuição ao setor artístico brasileiro.
Após décadas desde a sua exibição original, a pergunta 'Quem matou Odete Roitman?' ainda perdura entre as mais emblemáticas na história dos folhetins. Esta pergunta é um testamento do imenso legado deixado por Segall e sua capacidade de transcender o tempo. A dramaturgia brasileira não seria a mesma sem sua influência e, mesmo após sua morte, ela continua inspirando discussões e admiração.
Com a nova versão de *Vale Tudo*, o público brasileiro tem a oportunidade de reviver memórias e, ao mesmo tempo, experienciar uma nova interpretação que tenta honrar a originalidade e profundidade da criação de Gilberto Braga. A expectativa é de que, mesmo com as atualizações, o núcleo dramático e os temas atemporais continuem a fascinar e provocar a audiência, garantindo que o nome de Beatriz Segall permaneça no centro dessa saga cultural.